Água, Fontes, Nascentes e Rios

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Ponte  Molhada sobre o
 Rio São Vicente.
 
        Águas límpidas  e transparentes corriam entre vastas e densas florestas que cobriam o Oeste do  Paraná. Eram veículos da natureza. No  Rio Paraná, a prática da navegação, meio de transporte utilizado durante muitos  anos, abastecia com mercadorias os portos existentes  na sua margem, além de transportar a madeira e erva mate extraídos da região.  
        Os rios:  São Vicente, São João,  Ocoí e os córregos  eram morada sagrada de diversos tipos de  peixes e animais aquáticos. Os animais silvestres  utilizavam a água e  viviam na calmaria da harmoniosa natureza. Aos  poucos o espaço começou a ser invadido pelos colonizadores, que se baseavam nos  rios para fazer a medição das terras. Limites e estradas foram  traçados. Propaganda  das terras produtivas amplamente divulgadas  e  a chegada dos moradores foi  inevitável.  A Sipal Colonizadora  planejou e dividiu as colônias para que todas tivessem córregos na propriedade  rural e a  sede da gleba, em espaço  elevado, a fim de evitar enchentes. O mundo da simplicidade, da natureza, da  fonte de água limpa e do canto dos pássaros atraiu os moradores. Uma das  riquezas naturais que todos necessitavam impreterivelmente era água, necessária  para consumo, limpeza e higienização. 
        Os pioneiros  construíram suas moradas e providenciavam água para uso em geral, buscando com  tonéis  e a roupa era levada e lavada nas  nascentes ou riachos. Poços de vinte metros ou mais foram cavados e a água era  puxada com balde. Mais tarde veio a energia elétrica e bombas instaladas  levando o precioso líquido para as torneiras das casas. Na sede do município  muitos moradores tinham seu próprio poço, mas com o passar do tempo foram  construídos poços artesianos. Formavam-se grupos ou associações  para suprir as necessidades dos moradores.
        Na década de  90 os poços já não davam conta da demanda e resolveu-se captar água do Rio São  Vicente para abastecer a cidade. A Sanepar com cuidado tratava e era  responsável pelo abastecimento.
        Em Missal,  constata-se vários lençóis de  água  mineral. Com orgulho citamos a Água Mineral Itaipu, empresa situada no  município que proporciona pura e cristalina água mineral. Com modernas  instalações, a água é extraída fluoretada totalmente natural, envasada e  comercializada em toda  região, além do  Paraguai e Argentina.
        Atualmente  dois poços artesianos abastecem a sede do município, um no centro da cidade  e   novo poço, na propriedade de Gertrudes  Reinehr, tem vazão de 70 metros cúbicos por hora e aumentou o  volume de  água produzida de 30.250 metros cúbicos mensais para 50.400 metros   cúbicos. O sistema de tratamento também foi alterado de convencional para  simples cloração e podendo  afirmar que  agora missalenses consomem água de ótima qualidade.
        A água é a  seiva da Terra. O equilíbrio do Planeta depende da preservação da água. Seja  inteligente, economizar e preservar a água, pequeno ato, pode se tornar uma  grande ação. A água é essencial para os humanos e para as outras formas de vida.



Gisela Lunkes

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